terça-feira, 29 de abril de 2008

Ele, Ela...

Ela - Onde esta ela, onde esteve por todo esse tempo, ela que aspira poesia, tão romantica que chega a ser boba, ela que com toda sua graça nasceu para amar e ser amada, seu cheiro, seu sorriso lindo cheio de otimismo, ela que me completa que é o oposto de mim, vive um conto de fadas...

Ele - Onde está ele, o que fez durante tanto tempo sem mim, tão mau humorado quase ranzinsa, as vezes acho até que nasceu no século errado. um bobo com seu jeito de amar todo seu, seus cabelos bagunçados seus olhos brilhantes e pessimistas, tão relaxado, o oposto de mim, vive no mundo da lua...

Ela - Procurei nos shoppings, nos bares, nos eventos dos mais diversos, achei que estaria lá, olhei em cada filme de Ficção, por todos os planetarios que passei, procurei em cada estrela e por vezes pensei achar quando uma ou outra mergulhava no éu...

Ele - Procurei nos livros contos de fada fantasias quase sempre, procurei nos filmes nas musicas e quase achei, eu sinto isso, mergulhei em cada historia em cada final feliz que encontrei segui a musica a poesia e ainda assim não achei, procurei todos as noites na Lua e as vezes pensava ver seu rosto a desenharse nela...

Eles - Fui ingenuo(a), um(a) sonhador(a) que achou que poderia acha-la(o), como pude me enganar por tanto tempo, como pude jogar minha vida fora num sonho bobo e infantil de amor eterno e incondicional... como??? Ela(e) nunca existiu, um fruto da minha imaginação, isso mesmo, me enganei, apostei e perdi...

Ela - Ou quem sabe ele só esteja um pouco emburrado como sempre, deve ser isso, ele é assim mesmo e fica tão bonitinho quando está zangado...

Ele - O que eu estou dizendo, ela me daria uma bronca se me visse assim, ahhrr fazer a barba, tomar um banho, me arrumar, nunca se sabe quando minha princesa dos contos de fada vai chegar...


Por John Doe

quarta-feira, 23 de abril de 2008

Palavras, Pessoas e Contos Infantis...

Alguém pode me explicar por que sou bom com palavras e péssimo com pessoas?

Eu queria poder ir embora! Deixar tudo pra trás sem lembrar de nada e ninguém. Talvez assim eu pudesse ser outra pessoa e não sentisse tanta falta do passado. Eu queria que todo meu passado fosse apenas uma mentira, e se for, deixasse de ser tão real pra mim.
Acho que to só complicando as coisas. É isso que eu sempre faço. Se não destruo minha vida, acabo destruindo a dos outros. É como se eu tivesse a dura capacidade de deixar as pessoas pra baixo. Como muitos me vinham pedir conselhos e saíam horrorizados.
“Cara! Estou muito mal! Não sei o que fazer?”
A resposta era simples. “Desiste!” ou então “Se mata cara! Sempre funciona!”.
Resumindo em outras palavras, eu incentivava um possível suicídio. Nunca fiquei sabendo de ninguém que tenha tentado um por minha causa. Por isso me consideram um ótimo conselheiro. Digo exatamente o que você quer ouvir. Dizem que as pessoas só precisam de alguém que as apóiem no que elas fazem. É o que eu faço.
Alguns dizem que eu seria um ótimo ator por que sei fingir bem. Pensando assim tenho grandes gênios na família. Um mentiroso, um “mão de vento” dos bons e um nanico folgado que ta sempre pronto pra uma briga. Eu, meu irmão e meu primo. Os grandes Gênios da Família. Agora imagina uma briga de bar, os três indivíduos e BYOB tocando ao fundo! Não seria perfeito?
Acho que to mudando minha tática. Geralmente pego o violão ou vou desenhar. Agora resolvi escrever essas insanidades. E adivinhem só? Vocês são meus penicos! Desculpa se insultei! Mas fazer o que? Não seria essa a verdade?
Quem sabe isso aqui no futuro não vire um livro ou coisa do tipo. As crianças iriam adorar. Seus filhos iriam correndo comprar nas livrarias. Sangue, porrada e Rock’n Roll. Sem contar nos pensamentos estúpidos dessa minha mente insana. Acho que ta na hora de dar um tempo. Já to começando a pensar em escrever historias pra criança.
Faça-me um favor e tente dormir essa noite. Vai ser bom pra você!

Por Vanrogue

terça-feira, 22 de abril de 2008

Borrões em Preto e Branco...

Tem dias que tudo que eu queria era poder me esconder, ter um lugar seguro pra ficar enquanto o mundo desaba em toda a sua fúria, sabe é frustrante ver a forma como as coisas acontecem tudo vindo de uma vez, uma tempestade de acontecimentos, é como a calmaria antes de tempestade, dias tranqüilos onde tudo aspira paz, como se a vida te oferecesse uma pequena amostra do que poderia ser mas que nunca será e só então a realidade vem a tona, a tempestade enfim, e como em meus pesadelos eu nunca tenho um lugar pra me esconder, não há abrigos que possam me proteger afinal é a vida não é? não se pode simplesmente se esconder dela e não viver, a vida não da trégua, ela não tem sentimentos por mim ou por você...

E o pior, o pior não é a tempestade, com a tempestade eu posso viver, eu entenderia, o que doi de verdade, o que realmente me machuca é o bendito lampejo de alegria, é aquela fração de segundo onde te oferecem algo que você nunca vai ter, e o como isso vicia, ah... e quando eu menos percebo eu estou cada vez mais fundo nisso, me afogando em sonhos e falsas esperanças, viciado em dor vivendo um desespero louco... Vivendo a loucura como se fosse vida e enlouquecendo a vida com meus delírios de um outro mundo de uma outra historia, viro a pagina, e a historia não está lá, um pingo de tinta cai sobre a pagina e escorre, as palavras se formam, laços e vínculos são firmados e a pagina torna a virar e do outro lado estranhamente o reflexo dos vínculos formam abismos que separam e mostram o oposto, as paginas voam uma à uma até não restar mais folhas, borrões de realidade no papel formam as paginas finais da historia, não há finais felizes, não há esperanças de finais alternativos, são só borrões, é só a tinta escorrendo em todas as direções, um quadro formado em preto e branco, só letras e palavras expostas num papel por alguém que a muito perdeu a razão e já não sabe o que faz...

aBRACE A lOUCURA, vIVA A vIDA, nÃO iMPORTA o QUe vAI fAZER rEALMENTE, aPENAS fAÇA...
Por John Doe

quinta-feira, 17 de abril de 2008

Saudades...

Sinto sua falta, eu sei que já se foram anos desde a ultima vez que nos falamos você não sabe o quanto eu queria te ter aqui ao meu lado, sabe eu sei que nunca te disse isso, mas é muito difícil pra mim pensar no futuro desde que você partiu, não é um drama que eu faço só pra pedir um pouco de atenção, não, é apenas o simples fato de que não existe futuro pra mim sem você, ou pelo menos não o futuro que eu desejava, acho que futuro não é a melhor palavra, sonhos, isso sonhos, sabe aqueles sonhos que você leva a vida projetando desde o mais simples e trivial ao mais complexo todos eles tinham algo em comum, todos eles tinham você e depois que você se foi, eu perdi meu chão, sei que não é justo dizer estas coisas pra você, sei que não é sua culpa, mas eu queria que soubesse, quando você se foi eu não pude te dizer, não tinha palavras eu odiei eu briguei eu culpei a tudo e a todos, culpei a Deus culpei a mim, e perdi muito tempo procurando culpados pra tudo que eu não conseguia explicar, foi uma longa caminhada até perceber que estava feito e que não dava pra voltar atrás.

Eu sabia que havia perdido uma coisa quando te perdi, sabia que parte de mim se foi junto com você, eu vi a pessoa que eu era se desfazendo e esfarelando sem sentido e sem motivos pra reagir, eu não tinha mais um objetivo não tinha mais sonhos e não sabia por que era incapas de me prover de novos sonhos. Não fazia sentido planejar, era inútil, foi como descobrir que algo que você jurava ser pra sempre pode se acabar em segundos e ai, você nunca mais consegue olhar pro mundo da mesma forma, algo muda em você e algo mudou drasticamente em mim, acho que aquele garoto otimista, apaixonado, inteligente e bobo morreu naquele mesmo dia. e Foi só quando notei isso é que segui em frente realmente, não aquele garoto, mas outro, menos apaixonado, sem sonhos, e um pouco menos bobo também, afinal quando você vive algo assim é difícil manter aquela inocência boba onde tudo termina com o felizes para sempre...

Desculpe-me se levei anos para escrever estas linhas me desculpe se elas muito mal explicam o que sinto e o quanto sinto sua falta, sei que você nunca lerá estas palavras, e de certa forma isso me consola, sei o quanto você era chato com essas coisas e sei que não sou como os vários escritores que você devorava sem piedade, mesmo assim só queria dizer que não sou mais como era antes, ainda não aprendi como sonhar outra vez, e não sei se teria orgulho do que me tornei, mas estou tentando e queria que de alguma forma você soubesse que muitas vezes foi você, foi o sentir saudades, foram às lembranças e historias que me deram a força pra continuar.

Acho que no fim só queria dizer que sinto saudades...
Por John Doe

terça-feira, 15 de abril de 2008

Me Diz, Qual o Seu Problema, Cara? Pt. 2

Quer saber? É um saco viver assim. Você tem motivos pra estar bem, feliz e com animo, mas não se sente assim. Estou sem vontade de tocar, de desenhar, de ler. Estou péssimo.
Acho que se eu batesse em alguém até sangrar eu iria relaxar. Mas não posso nem bater no meu irmão. Não que eu tenho motivos pra fazer isso, pelo contrario. Ultimamente acho que ele tem sido mais meu amigo que muitos outros.
Estou só me aquecendo, ou se preferir, fazendo uma terapia intensiva na folha do caderno. Daqui a pouco eu começo a me soltar.

Bom... vamos a uma historia sobre a minha vida desastrosa.

3° ano do segundo grau. Sempre aprontei e nunca fui pego. Exceto uma vez, mas isso não vem ao caso. Metade do ano, chega uma aluna nova. A típica garota irritante e chata. Loira, vestida de rosa, bolsinha, voz irritante e nojenta. Até que no meu conceito ela conseguiu ser sair bem. Desde que estivesse longe de mim com aquela voz de gralha. Cheguei a conversar com ela algumas vezes. Bem poucas por sinal. Achava que podia com qualquer um só porque tinha dinheiro e peitos grandes. Sem mencionar algumas tendências bissexuais. Coisas do tipo: selinho em outras garotas, agarrar e passar a mão e coisas mais que a censura e meu bom senso não permitiriam contar. Então, eu notava que ela também gostava de se usar como garantia para outras coisas. Eu não tinha provas. Eram apenas boatos. Até que no fim do não, na festa de despedida da turma, ela ficou com o professor de química. OBS: Ele é casado e tem um filho.
As aulas permaneceram por mais algumas semanas e eu fiquei sabendo disso por mais duas pessoas que tinham visto. Os agarramentos dela com o professor não terminavam dentro da sala. Eu tinha um plano perfeito. Eu precisava de nota em química e ele precisava manter um segredo. Era uma troca justa. Era um ótimo plano, até que minhas duas testemunhas deram pra trás. Desgraçados! Amarelaram! Eu tinha ele no alvo! Eu ia destruir com a vida dele e o emprego dele e ainda ia rebaixar mais ainda a má fama daquela vadia. Eu vi o desgraçado dando as respostas da prova final pra ela do meu lado na hora da prova. Mas eu ainda to devendo pra ele essa. Ele vai ver só. Não vejo a hora de acabar com a vida dele.
Acabou que no fim das contas não pude fazer muita coisa. Ainda rodei na matéria dele.
Meus dois colegas ganharam de presente um esporro do cacete. Mas a parada vai sobrar pra coordenadora do colégio também. Aquela desgraçada me deixou rodar sozinho na cara dura e ainda disse que pode fazer nada. O maldito conselho passou todo mundo da minha turma, menos eu. Como eu queria pegar um por um. No final ainda dizer que a culpa era daquela Psicóloga retardada do colégio que disse que eu era um Sociopata.

Mas tudo isso é coisa do passado. Um passado obscuro e que me persegue até hoje.
Espero que um dia algum outro psiquiatra possa me dar uma analise mais detalhada sobre o que eu sou. “Cara, Qual é o seu Problema?”
Quem sabe eu não faça uma camiseta estampada bem grande: SOCIOPATA!
Quem sabe desse jeito eu me sinta melhor comigo mesmo.

Por Vanrogue

quarta-feira, 9 de abril de 2008

Me Diz, Qual é o seu problema, Cara?

Talvez nas poucas páginas que restam nesse caderno eu possa escrever sobre mim. Sobre o que penso, ou então, apenas fazer o tempo passar mais depressa.

Pra falar a verdade, não faço a mínima idéia de como começar. E se que quando começar não vou conseguir parar. Mas acho que essa é a proposta. Acho que ultimamente ando sofrendo do que as pessoas chamam de Crise de Identidade. Eu diria que isso é nome de Revista em Quadrinhos. Uma série muito boa por sinal. Tenho vivido por metas e quando alcanço essas metas me desanimo. Não tenho lido muito nem desenhado. Apenas assisto, copio e me degenero junto com o resto dos idiotas que chamamos de Pessoas. Pode ser Culpa da Internet?
Até pode ser, mas acho que somos bem mais culpados por usá-la mal. To dando uma de terapeuta, sociólogo ou sei lá o que! A propósito, odeio terapeutas!
Era só o que faltava!

Sabe quando você pensa que alguém pode mudar sua vida? Aí você encontra alguém e descobre que a droga da mudança não acontece. Você continua o mesmo cretino e idiota de sempre.
Já me orgulhei de ser cretino, mas ultimamente estou mais pra um eremita ou algo do tipo. Algumas coisas só acontecem pra te lembrar que você é um ser humano miserável e repugnante que sempre vai precisar de outro ser humano pra não ter o sentimento de estar “sozinho”. Eu gosto de estar sozinho, mas sei que não posso ficar sozinho. Ou pelo menos não devo. Eu não gosto das pessoas e se por isso me odeio só de saber que sou uma delas. Quer saber os motivos? Tudo bem! Vou lhe dar apenas seis motivos.

1 – Pessoas Mentem.

2 – Pessoas Traem.

3 – Pessoas Querem sempre estar acima das outras.

4 – Pessoas são egoístas.

5 – Pessoas precisam de outras pessoas e isso quer dizer, milhares de pessoas.

6 – Pessoas morrem.


Não que morrer seja ruim, mas logo quando você está se apegando a elas e achando que tudo está bem, elas morrem. Elas sempre morrem. O que mais me irrita é saber que faço tudo isso também. Acho que da pra entender. Não gosto que as pessoas me conheçam. Se eu não quiser conhece-las, então não venha até mim. Poucos amigos, por favor. Eu tenho a minha vida e como já diz: É MINHA VIDA! Não quero meros mortais achando que podem ser como papparazis tentando invadi-la. Eu abro a porta e eu fecho. Está me achando um pouco grosso? Arrogante? PROBLEMA É SEU! Se você quer continuar a quebrar a cara, o problema é seu! Eu não quero! Me chame do que quiser! Não dou a mínima. Se desse já teria dado razão pra muitos me odiarem. Uma vez uma terapeuta disse que eu era um Sociopata. Dizem que sou cínico. Farsante e coisa do tipo. Algum problema com isso? Todo mundo já foi cínico uma dia. Eu sou todo dia! E daí?
Esse sou eu! Sorria! Não gostou? Problema é seu!

Acha que eu nunca quis mudar? Já quis muitas vezes, mas acabei crendo que não valia a pena. Ninguém é honesto o bastante, nem totalmente. Eu que não vou ser o primeiro.
Se você ta escandalizado, horrorizado ou sei lá mais o que, então nem continua a ler! Já percebeu que a vida é baseada em mentiras. Mentiras que parecem verdades. Tudo o que você faz não parece o bastante, então se inventa algo mais pra colaborar com o resto da historia. No fundo, todos somos mentirosos compulsivos. Uns mais e outros menos. Mas somos. Pra falar a verdade nem sei por que to escrevendo isso.

Quer saber? No fundo, acho que aquela terapeuta filha da mãe tinha alguma razão, sabe? Sobre todo aquele assunto de sociopatia e tal.

Por Vanrogue

terça-feira, 8 de abril de 2008

Porque Não EU???

Acho que estou numa fase romantismo deprimente, sabe, daqueles que você está romantico e só quer saber porque não eu?? Sei que devo ter abusado um pouco do cliche aqui, mas é verdade, na outra noite ouvi a musica em questão umas 10 vezes pelo menos, e não sei o que é pior se ouvir a mesma mucsica tantas vezes ou mesmo depois disso ainda não ter resposta.

Pra quem não sabe sou um solteirão nos seus modestos 23 aninhos, com um complexo de Cavaleiro Solitario, mas acho que isso não deve ser novidade pra quem lê isso aqui, afinal é só ler na entrelinhas. E sendo assim está figura de séculos remotos, tenho também essa mania de procurar afastar a maldição deste século junto com seus seguidores e manter por perto somente aqueles que ao menos ainda guardam as lembranças do que a Poesia, a Musica, o Amor já representaram algum dia. E acreditem, isso não faz do meu mundo um lugar muito popular na maior parte do tempo sou só eu minha musica, meus livros e uns poucos que ainda tentam manter contato.

A um tempo atrás eu ainda procurava sabe,tentava encontrar outros como eu, pessoas que não achassem perda de tempo ficar na beira da praia jogando conversa pro ar, ou na varanda ouvindo musica, mas conforme o tempo vai passando você acaba como a raposa, apenas esperando que alguém apareça e te cative, é dificil ser como o principizinho afinal, não sei como mas só ele tinha um jeito de nunca se desanimar, nós somos mais comoa s raposas por ai a fora, fugindo dos caçadores e vivendo as nossas rotinas aparentemente alheios a vida dos outros ao nosso redor mas sempre guardando aquela fagulha de esperança.

Ai eu me pergunto, não é mais facil ser como os homens maquina, que vivem sem pensar nas concequencias, os homens deste século que ouvem todo o lixo comercial, que vivem nas festas, que compram as amizades que precisam e não perdem tempo conquistando nada que exija mais de um minuto do seu precioso tempo sem ficar pensando se fez o certo ou errado... as vezes eu fico me perguntando por que essas pessoas tem tudo que querem, e... Porque não eu...
Por John Doe

sábado, 5 de abril de 2008

Dor e Alivio...

Algo vem me incomodando já a algum tempo, e não é o motivo em si de estar ausente, mas de certa forma faz parte do problema em geral, o que vou escrever pode parecer um pouco irritante, sei lá, mas acreditem tem os dois lados, ok, vou tentar explicar.

Quando comecei a escrever nesse blog tinha um próposito, esclarecer idéias compartilhar sentimentos, nem todos meus como aparentemente alguns pensam, sou aquele cara meio empata, que vê um filme simpatisa com o personagem e pronto,quando vejo começo a me condoer com os problemas dele, e escrever aqui foi como um alivio imediato, uma verdadeira valvula de escape.

Nunca achei que o blog teria alguma repercurção, na realidade, achei que veria apenas comentarios da Fla e da Ly( amigas de longa data) por aqui, e foi uma surpresa incrivel ver tantos comentários, ver pessoas que até então eu desconhecia totalmente começarem a meio que fazer parte da minha vida, mas parece que com o tempo, o sentido do blog foi se perdendo, e se distorcendo sob comentários, opiniões e conselhos inesperados, não me entendam mal, aprecio cada um deles, e fico muito agradecido, mas me sinto realmente mal com eles, sempre que os leio me sinto um farsa, não sei como explicar, achei que tinha explicado bem desde o começo, mas de alguma forma deixei algo subentendido demais, uma mania minha que venho tentando deixar de lado a algum tempo, mas isso não vem ao caso, o caso é que, nem tudo que escrevo é real, nem tudo é sentimento meu, nem tudo é sofrido, ou vivido por mim, é claro que em cada texto vai parte de mim afinal é um desabafo meu, mas no meio das palavras a realidade e a ficção se misturam.

É dificil explicar assim, mas a inspiração a idéia vem de várias formas pra mim e eu as absorvo de forma empatica, as vezes em uma música, uma história, ou até num filme ou série, eu acabo mergulhando em algo com o qual simpatizei e numa forma de empatia absorvo os sentimentos e escrevo, escrevo por que não sei outro jeito de desabafar, escrevo por que é assim que descobri um jeito de tirar o peso do mundo das minhas costas...

Escrever isso me é um alivio ao mesmo tempo que me rasga o coração, mas acho que sou assim em tudo, cada palavra que me escapa trás alivio e dor... vivendo os apostos eu me alegro num sofrimento silencioso e sofro da felicidade de viver...

Por John Doe