quarta-feira, 22 de julho de 2009

"T"édio...

Não tem sido facil encontrar tempo para preencher estas linhas, mas como o tempo tem sido o culpado, deixo aqui um texticulo antigo sobre o tema, espero que gostem:

"A monotonia dos minutos que passam por mim a se arrastar, as horas que brincam em Slow Motion, sem se preocupar, a agonia de quem quer ver o tempo voar, e só vê a chuva escorrer pela janela enquando os ponteiros do relogio parecem não se mover, pode ser estranho, mas gosto disso, gosto da sensação quando olho o vidro do quarto desenhado pelas gotas de chuva, gosto de olhar através dela como se olhasse por entre teias, tecidas meticulosamente.

Mas hoje, eu só queria que o tempo corresse, queria que os dias se fossem com pressa e sem respeito aos que cairem pelo caminho, queria que o hoje ficasse de uma vez por todas no passado e usufruir das incertesas do amanhã, apenas com a certeza de ter deixado todas as preocupações e medos para trás. queria viajar nas ondas do tempo pra um futuro solido diferente do mar de incertesas que é o presente."

domingo, 5 de julho de 2009

Amor em Vermelho...

São 3:07 da madrugada de Domingo dia 5 de Julho do ano de 2009, cheguei da praia à algumas horas, fui levar a Namorada em casa, e voltei pras minhas paredes azuis junto com meu bom amigo, companheiro de rabiscos Michel(28Th Street). visitei alguns blogs, comentei em alguns, li e reli alguns textos velhos e empoeirados já quase esquecidos por mim mesmo, lembrei do peso nas minhas palavras, lembrei da rebeldia embutida nas linhas, das frases de impacto quase que estrategicamente inseridas entre um parágrafo e outro, comecei a terminar alguns rabiscos que havia começado e entre um copo e outro de coca, notei que não sou mais um cavaleiro solitário, e apesar de ainda carregar comigo tal titulo, já não mais o mereço, tenho comigo a solidão que só um ser solitário sabe o que é, mas não mais vivo sozinho como fizera no passado, tenho tratado e domesticado o Lobo, na verdade não eu, mas isso fica pra historia, o fato, é que mesmo eu o homem solitário o John Doe, sem nome e sem ninguém encontrou um caminho, achou um lugar que possa chamar de lar.

Eu como bom garoto do mundo da lua, achei que seria o cavaleiro de alguém, que iria montar em meu garanhão negro e tirar minha princesa das garras do dragão e quem sabe viver um Felizes para sempre, quando na verdade, fui eu, o príncipe prisioneiro de minha própria solidão a ser salvo de meu cativeiro pela princesa bela e corajosa, fui tirado da solidão e tive a solidão tirada de dentro de mim, deixei meus dias de tristeza para trás, junto com os títulos que outrora me orgulhei de carregar, para ser somente aquela figura de tempos remotos, o homem apaixonado mesmo sem ter a quem amar, mas que agora era amado e podia amar em troca, e como já ouvi dizer, descobri o maior segredo de todos, a coisa mais importante, que é amar e ser amado em troca...

Hoje vivo um amor vermelho, mas mantenho minhas paredes azuis...