Nos últimos dias tive um lapso e deixei que meus olhos se abrissem para algo que até então havia passado desapercebido por estes meus olhos tristes, e então ousei me perguntar, Quando foi que parei de falar com vocês, quando deixei que este que é meu caderno virasse uma exposição de palavras envoltas em ceda e rubis como se fossem ao menos dignas de algum prestigio, acho que com o tempo, aquele que antes teimava em me irritar indo e vindo diante de meus olhos cansados, acabei achando que soubesse realmente escrever algo que não fosse uma expressão de mim.
Esqueci que nunca fui O Escritor, e que As Palavras nunca foram minhas, eu apenas deixava que meu coração este sim dono das palavras, se expressasse através de mim, hoje lendo meus primeiros versos, notei que havia vida naquilo que eu escrevia e hoje tudo que escrevo são palavras que tentam convencer mas nem se quer chegam a falar qualquer coisa.
Sei que nunca prometi nada quanto ao rumo do Caderno, nunca disse sobre o que falaria, mas, lembro que ao menos disse que queria algo "forte e cheio de impacto, falando sobre as injustiças da vida", bem voltemos a isto outra vez, voltemos as verdades a intensidade das palavras que brotam não sei onde, se desenvolvem não sei por que, e vertem nestas paginas com a satisfação de ser, de ter, e quem sabe poder chegar aos olhos vivos de quem tem esperança, quem sabe chegar aos olhos teus...
E como não fazia já a muito tempo, Boa Noite aos viajantes que por aqui passarem...
Esqueci que nunca fui O Escritor, e que As Palavras nunca foram minhas, eu apenas deixava que meu coração este sim dono das palavras, se expressasse através de mim, hoje lendo meus primeiros versos, notei que havia vida naquilo que eu escrevia e hoje tudo que escrevo são palavras que tentam convencer mas nem se quer chegam a falar qualquer coisa.
Sei que nunca prometi nada quanto ao rumo do Caderno, nunca disse sobre o que falaria, mas, lembro que ao menos disse que queria algo "forte e cheio de impacto, falando sobre as injustiças da vida", bem voltemos a isto outra vez, voltemos as verdades a intensidade das palavras que brotam não sei onde, se desenvolvem não sei por que, e vertem nestas paginas com a satisfação de ser, de ter, e quem sabe poder chegar aos olhos vivos de quem tem esperança, quem sabe chegar aos olhos teus...
E como não fazia já a muito tempo, Boa Noite aos viajantes que por aqui passarem...