quinta-feira, 20 de dezembro de 2018

Angustia...

Angustia, será que é isso, inquietude, talvez, não tenho certeza,só sei que alguma coisa dentro de mim parece quebrada, alguma coisa parece fora de lugar, geralmente o fim de ano é um tempo de paz e alegria para muitos, quase sempre as pessoas se sentem bem pelo simples fato de ser, ou de estar, mas já faz algum tempo que não sei o que é isso, a verdade é que todos os anos nos últimos, sei lá, 3 ou 4 anos, vejo dezembro como um grande vilão de filmes dos anos 80, bem daquele tipo que faz questão de te contar todo seu plano malvado pra fazer aquele terror psicológico. 

Ok, acho que estou exagerando, mas, ainda assim, estou tão farto de parecer ser o único que no fim do ano ainda lembra que o mundo vai estar lá em janeiro quando o dezembro terminar, que o fato de ser dezembro não muda muita coisa, não de verdade. pode parecer ranzinza da minha parte e eu até assumo que em partes é, mas o que me faz pensar assim é uma série de infortuna de desventuras e digo isso mesmo correndo o risco de parecer uma copia barata de Lemony Snicket, por que é assim mesmo que me sinto, quase como que o o irmão perdido dos órfãos Baudelaire, um problema atrás do outro e quando você vê aquela luz no final do túnel, é melhor ficar longe por que
o mais provável é que seja o trem.

terça-feira, 9 de outubro de 2018

Há Dias...


Faz muito tempo que não venho aqui, e por falta de palavras que possam descrever o quanto eu sinto por estas paginas cheias de poeira vou me ater ao que tenho, palavras pra preencher o Vazio.

Gosto de pensar que me tornei alguém melhor, de me iludir com a ideia de um Lobo domado e contido que vive e convive em sociedade sem maiores dificultas mas então eu me lembro que existem dias, dias como os de hoje onde o lobo assume o controle de tudo, para o bem ou para o mal, Ele apenas assume, dias onde é melhor mesmo que eu esteja sozinho pois todos que estão por perto acabam pagando por isso, por que o lobo quando assume o comando sabe muito bem como machucar e afastar e trazer de volta sua velha companheira, aquela, a que sempre esteve com ele e ele com ela, sabe, aquela com quem todo animal descontrolado pode contar, e quando ela vem não há companhia que aplaque a sensação que ela trás, que domina o ar e faz com que todos que restaram ao seu redor se tornem nada, a Solidão de verdade faz isso, apaga da existência.

Não que a Solidão seja assim tão má companhia, ela cuidou de mim quando ninguém mais se importava, mas é que ela te suga, te cansa, e torna a vida um lugar frio e cansativo, ainda bem que no final do dia, há outro dia, e junto com ele as pessoas, o amor, aquele amor que trás de volta a minha razão, que aplaca a fúria e adormece o lobo... Quando eu acordo, sou eu outra vez, vivendo, sonhando, amando e sendo amado por ela...