sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

Tunel do Tempo...

Estou sem Tempo, e perdi os ultimos 8 textos que eu escrevi então vou soltar uma repostagem e quem sabe amanhã escrevo algo novo pra colocar aqui, saudades do velhos amigos, espero que ainda venham deixar seus rabiscos por aqui...

A Sanidade Por Um Triz...

Não sei se é o calor ou eu que estou realmente fora da minha razão, mas parece que os dias andam me provocando, em alguns momentos e nem sei ao certo se ainda estou são, as vezes o calor parece distorcer a realidade ou é apenas a minha falta de razão me alertando sobre o irreal, sobre o surreal, sobre as mudanças que não existem nem nunca existiram chegando a passos largos a cada gota de suor que escorre livremente por minha testa, me avisando assim como a gravidade que empurra meus pés e minha face contra o chão me mostrando que lá é o meu lugar, o vento sopra quente e pesado, não consigo respirar esse ar, mas mesmo assim ele invade minhas narinas me enchendo com um nada tão cheio e pesado que mesmo que a gravidade não me visse eu nunca sairia do chão, movimento as pernas de um lado para o outro enquanto minha mente foge pela janela e se perde em pensamentos mortos mas tão reais, tão reais que as vezes nem sei mais se sonho estar viajando pelo vento ou se esta não é minha prisão me privando do que é real enquanto minha mente fantasia ser como todos são, quem sabe não é esse o conceito de normal que me falta, mas não me engano, sou apenas louco, sem razão, ou é apenas o calor que me perturba as idéias em dias quentes assim...

A Frase de topo deste blog nunca fez tanto sentido... "Rabiscos incoerentes de uma mente conturbada" e assim num dia quente, na escuridão do meu quarto, bebendo e vendo as horas passarem, e por mais incrivel que isso possa parecer, até gostei um pouco disso, eu acho... mas pode ser que isso tudo seja mesmo efeito do calor...

domingo, 28 de novembro de 2010

Educação Zero...

Não consigo lembrar se algum dia, as pessoas foram muito diferentes do que as que eu vejo hoje, ou melhor do que as que vejo desde que me conheço por gente, o pior é que parece que não obstante, as pessoas decidem por piorar um pouco mais todos os dias, tolerância zero deixou de ser Bordão de programa de TV pra ser modo de vida, enquanto educação, essa sim anda a zero por ai a fora, parece que as pessoas esqueceram os bons costumes, apagaram palavras como bom dia, por favor, obrigado, como vai você, com licença, essa por sinal, os mais novos insistem em me lembrar que posso obter na prefeitura.

A cada dia o mundo se torna um pouco mais frio apesar do sol a pino sobre nossas cabeças, o único contato humano que os jovens conhecem é a pregação sem sentido que rola solta como se fosse a coisa mais natural do mundo, nos colégios, nas praças, falando em praça, isso me lembra que outro dia, no noticiário vi que em determinado pais era até permitido fazer sexo na praça, bem, dessa forma não é de se esperar que as coisas andem assim, Acho mesmo que depois do Fome Zero o nosso "amado"(com aspas mesmo, só pra ter certeza de que entenderam o sarcasmo) governo poderia vir com o Educação Zero.

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Real...

Mas do que nunca me sinto preso ao mundo real, sinto meus pés presos no chão e não vejo mais como tirá-los de lá, sinto como se minha mente ainda livre voasse sobre meu corpo cada vez mais afundado nesta vil realidade preso aos compromissos sem fim, as obrigações sociais, a burocracia que rege o sistema, ao capitalismo que te leva a querer sempre mais do mesmo.

Parece besteira, mas acho que a culpa afinal de contas é minha, e de mais ninguém, minha por deixar a realidade se infiltrar em minhas idéias, minha por acreditar no "Homem" quando ele diz você não pode, você não consegue, minha por parar de sonhar acordado e por faze-lo agora só dormindo, minha por não mais acreditar no faz de contas, nem no "Era uma Vez", Minha culpa por ver menos filmes de aventura e mais filmes de ação, por ler menos fantasia e mais livros "Sérios", por sem nem mesmo ter notado, virar um Adulto, e portanto nada além de um Cogumelo....

Acompanhem também as postagens de minha amada Luna em Das Minhas Personalidades

sábado, 6 de novembro de 2010

Tempo

Os dias escorrem por entre meus dedos, e eu sinto que não há nada que eu possa fazer, nada que vá impedir que o tempo passe, não sei o que fazer diante dessa minha impotência diante dos mimos do destino, diante da mórbida ironia do tempo que constantemente nos prega peças, voando quando queremos apreciar os bons tempos, e parando em meio ao caótico fim de nossas vidas.

É estranho como a vida parece escorrer por entre nossos dedos, nos mostrando o quanto não temos controle sobre nada. Nos meus melhores dias eu levanto da cama com a musica certa tocando, com o carro na garagem e um tanque cheio pra ir trabalhar, tomo um suco de laranja, como uma torrada, sem pressa, ainda é cedo, sento no sofá, assisto o jornal, não que eu goste, mas é que as vezes é bom sentar na frente da TV mesmo não tendo nada de bom pra ver, quando acaba o jornal, eu volto ao quarto, olho o relógio, ainda é cedo, olho a internet, vejo quem esta on line, olho meus emails, abro um jogo on line, só pra ver como foram as vendas durante a noite, olho outra vez no relógio, - estranho, podia jurar que na ultima vez que olhei só faltavam 15 minutos. - levanto do Computador, volto pra cozinha, olho o relógio de parede e ainda faltam 15 minutos. vou pro trabalho, com as janelas abertas, o transito limpo as ruas vazias, quando chego no trabalho não tem ninguém lá ainda, e mesmo depois de esperar mais de meia hora, ainda não tem ninguém lá, olho o relógio outra vez, e pra minha estranha surpresa, ainda faltam 15 minutos. É claro que estes dias costumam terminar comigo levantando da cama atrasado por ficar sonhando demais e agindo de menos.

O tempo escorre pelos meus dedos, e eu queria ter tempo de fazer tudo que eu queria fazer, mas não tenho tempo...

sábado, 4 de setembro de 2010

Sonhos...

A não muito tempo, estive exatamente onde você esta agora, por isso hoje, vou te vender um sonho, o sonho de que existe sim, não o meio termo, mas aquele amor, dos contos de fada e tudo que vem junto no pacote, pode parecer estranho, mas o sonho nunca morreu, nós é que deixamos de sonhar com ele, pense assim, se o amor é só um sentimento, só uma quimica que seu cerebro libera em contato com outro ser, me diga, qual o prazer nisso? qual a graça? esqueça o que dizem, esqueça as matrizes que ditam o que é ou não é real neste mundinho, lembre que a vida não é justa por isso não espere dela nenhuma justiça, apenas faça o mesmo, viva a sua historia, os seus sonhos e se disserem que não é real, apenas sorria e esqueça, o que nós vivemos é demais para qualquer pessoa que espere de você nada além do "Ser normal"...

Texto inspirado em post do blog Oscilante Inconstancia, recomendo.

domingo, 29 de agosto de 2010

Uma Historia de Amor...

Já faz bem mais de um ano, e ainda sinto um frio na barriga quando vem caminhando em minha direção, as vezes posso ser exagerado, impulsivo, bobo, estressado, chato, largado, um mau caráter, um amor, e mais uma centena de adjetivos, até mesmo os inventados, mas fazer o que, é só o meu jeito de te amar.

já escrevi nosso amor uma porção de vezes, quando escrevo dor, é sobre o mundo, a injustiça da vida, quando escrevo solidão, é sobre passado, sobre os filmes, livros, mas quando escrevo amor, é sempre sobre você, sobre nós...

Eu - Onde esta ela, onde esteve por todo esse tempo, ela que aspira poesia, tão romântica que chega a ser boba, ela que com toda sua graça nasceu para amar e ser amada, seu cheiro, seu sorriso lindo cheio de otimismo, ela que me completa que é o oposto de mim, vive um conto de fadas...

Você - Onde está ele, o que fez durante tanto tempo sem mim, tão mau humorado quase ranzinza, as vezes acho até que nasceu no século errado. um bobo com seu jeito de amar todo seu, seus cabelos bagunçados seus olhos brilhantes e pessimistas, tão relaxado, o oposto de mim, vive no mundo da lua...

Nosso amor a gente inventa dizia a musica, e não é assim mesmo que fazemos? esse amor que inventamos, que escrevemos e do nosso jeito, vivemos todos os dias, tudo que escrevo pode até ser ficção, mas as vezes a ficção se torna real, eu escrevi uma historia de amor que tenho vivido com você todos os dias e pretendo continuar a escrevê-la com você eternamente, uma historia de Amor, de mim e de você...

São Minhas Palavras...

São minhas palavras, foi meu coração que escreveu, eram minhas as lagrimas marcando o papel, me chame de egoísta, me chame de insensível, não me importo, fui eu que escrevi então respeite os meus sentimentos, a sim você se identificou, lindo, eu me identifico com Vinicius de Moraes e nem por isso posto seus versos como se fossem meus, não sou perfeito mas prezo por aquilo que é meu e não estou falando do texto em si, falo do sentimento em cada linha, em cada palavra, "SAUDADES vó"??? como pode, foi meu Avô, foi pra ele e só pra ele, respeito o carinho pela sua vó mas não diminua minhas palavras e nem faça da minha voz a sua.

Todas as Portas fechadas, ninguém nunca se aproxima, não o bastante... faz da minha dor a sua, copiar, e colar algo que nunca sentiu, e se sentiu não deixou seu coração falar, ao invés disso, fez dos meus dias de dor um espelho invertido, distorcido. "Look for the girl with the broken smile." é brincadeira ???

Não me entendam mau por favor, sei que vocês não precisam ler isso, mas simplesmente não consigo deixar passar, depois de meses sem olhar este blog, depois de meses com medo do que escrever aqui representa, quando resolvo mergulhar em minha alma, passado, presente e por que não o futuro, descubro isso, meus textos, postados sem crédito algum em blogs que nunca vi, por pessoas que não conheço nem nunca vi, e o pior não é isso, é ver outros comentarem, tocados pelo sofrimento de quem escreveu acreditando estes serem os autores.

Esqueça a minha raiva, esqueça que reclamei, só lembre que estes que comentaram, seus leitores, amigos, seguidores, chame como quiser, foi a eles que você traiu...

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Red, Black and Blue,,,

Eu estive te olhando por tanto tempo, que meus olhos ficaram vermelhos da cor do seu casaco, e ainda estão, minha alma negra como os teus cabelos, procura a luz em sua historia, enquanto te observo entre paredes azuis.

Parei no tempo e como as aranhas, teci uma historia em vermelho preto e azul, fiz isso entre um drink de "Daniel's" e um trago de "Camels", por que nunca estive tão só e tão triste nessas paredes azuis, escrevi teu nome na capa do que deveria ser o meu livro, contei historias, criei mundos, foram contos de amor e de ódio, de guerra e de paz, mas todos eles tinham teu nome. eu pensava em você e te olhava, mas pra você eu não estava lá.

Vendi minhas historias, marquei teu nome no "times", "Publisher weekly", "The Post's" sempre em primeiro lugar, te coloquei nas vitrines das livrarias, as mais famosas, as mais conceituadas, varei as tardes a sua espera riscando teu nome com minha grafia em livros que não eram teus, há pessoas que me viam, mas não eram você.

Eu vi dias virarem noites regadas à vinho, whisky, vodka, e todos eles tinha o mesmo sabor, e quando o mundo mergulhava no sono dos justos, eu sentava ao piano e com as mão pesadas eu chorava a minha dor, chorava a tua falta.

Eu cantei teu nome e a nossa historia ao mundo, a historia que não tivemos e talvez nunca venhamos a ter, outra vez o mundo conheceu teu nome, dessa vez em minhas canções, mas, mesmo quando todos me ouviram, você não me ouviu.

Podíamos ter tudo, podíamos mudar o mundo se você me ouvisse, se você me visse, e eu continuo a te olhar, e eu sempre estarei lá, mesmo que pra você eu seja apenas o Vermelho, Preto e Azul.

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Quem é você?

Olho a minha frente e não vejo nada, nada que me sirva, e estou cansado de me adaptar e ser como todos querem que eu seja, não quero apenas seguir em frente sendo um produto do acaso, sou o que sou e pretendo ser assim enquanto eu viver, Tudo que vejo quando olho pra você, é aquilo que você poderia ser se fosse você mesmo, quem é você agora?

Olho pros lados, e num minuto estou cercado por mentiras, por impostores fabricados por essa sua idéia de você mesmo, será que você não percebe, será que não vê? Eu não quero ser essa idéia que você tem de mim, eu não quero ser.

Eu sempre estive aqui te dizendo quem você é, esqueça o que dizem, esqueça o que eu disse, seja apenas você, Só quero ser quem eu sou, pois sou apenas um filho de um pai trabalhador, e de uma mãe que sempre esteve lá, sou apenas fruto do que eu sou e não do que eles foram, sem rótulos, sem falsas idéias, sou apenas aquilo que eu deveria ser, Sou apenas eu, e não quero viver tentando ser alguém melhor.

Eu só quero ser aquilo que venho sendo, eu só quero ser quem eu sou.

domingo, 24 de janeiro de 2010

Sonhos sem fim...

Foi estranho pra mim perceber que não foi a falta de inspiração, que não foi os dias cheios de compromissos chatos, não foi o amor, nem a guerra, não foi nada que eu pudesse culpar sem que a culpa recaísse em mim, pois quem mais se pode culpar pela falta obvia de motivação. Não foi por um motivo em particular, nada épico para que eu pudesse preencher estas linhas já a muito cheias apenas de vazio e escuridão, nada marcante que posso mudar o possível ódio acumulado pelos meses que lhes deixei sem nenhuma luz, por isso lhes devo desculpas, e fica aqui meus sinceros pedidos de desculpa.

Mas se existe alguém ou algo que devo ainda mais é a este caderno, o mesmo que me ofereceu suas linhas confidentes, que escondeu minhas lagrimas nos dias cinzentos, que me ajudou a extravasar quando o azul irradiava em quase todas as tonalidades em minhas paredes, este que em troca, só me fez um pedido, "não me esqueça num canto qualquer", não é assim que diz a letra, aquela que escreveu o poeta? sei que não serve de consolo, mas foi a motivação que me derrubou, na verdade não ela, mas a falta dela, não havia nada que vocês fizessem, e vocês fizeram mesmo assim, que pudesse me manter motivado, não há como motivar alguém que já esqueceu seus objetivos.

Roberto Campos uma vez disse: "O excesso de zelo é uma forma de fanatismo. E os fanáticos costumam redobrar os esforços quando perdem de vista os objetivos." e foi assim que fui me deixando levar num fanatismo por nada, não pelo zelo, pois se assim tivesse feito, ao menos os textos estariam aqui de um jeito ou de outro, mas na falta do objetivo, na falta de um ideal, transformei meu esforço num esforço sem direção, e perdi o rumo, perdi as palavras, mesmo que elas nunca tenham me abandonado, hoje vejo isso, e cego continuei meu caminho rumo ao esquecimento, mas assim como tudo que é grande, e marcante, como tudo que é épico, a motivação voltou, voltou nas coisas simples como deve ser, e na sua simplicidade, trouxe de volta a este John Doe, este sem nome e nem sobrenome, a lembrança do que as palavras podem fazer, do por que contar historias é tão importante, me lembrou o que as historias fazem, e isso não pode ser esquecido, abandonado, ou deixado num canto qualquer, isso vive em mim e em todos vocês.

E quem sabe, um dia, Seja ele bom o mau, uma historia, uma musica, palavras, te façam lembrar e despertem a motivação, a tranqüilidade, por que as vezes você só precisa relaxar, ou seja o que for que te falte para alcançar seu sonho. Só não deixe de sonhar...