sexta-feira, 15 de fevereiro de 2008

Dois lados de mim mesmo... (ou Otherside)

Nunca se sabe onde as palavras podem te levar, Nos ultimos meses viajei por ruas umidas e escuras, passei noites em quartos mal iluminados com suas paredes de alguma forma sempre azuis, respirei sofregamente ares tão pesados e que por vezes me pareceram tão solidos quanto uma pedra, dias e noites a fio, conduzido por palavras por lugares que muitos desejariam nunca precisar ver, mas eu, o que posso dizer, estranhamente(digo isso pois as vezes até eu me surpreendo com os desfechos dessas idas, e não por ser algo realmente estranho a mim) me agradei e apreciei em demazia, todos os lugares, e começo a achar por mim mesmo, que encontrei um meio termo para tudo isso, quem sabe até um tipo de resposta as minhas inquietações sobre a vida, e suas desventuras, sabe, depois de provar um pouco da escuridão que todo ser humano tenta se afastar durante sua vida, creio que fugir disso não teria me levado a lugar algum, pelo contrario, o aprender a encontrar momentos de prazer até mesmo nos desprazeres, fez-me ver que a felicidade é felicidade, não é verdadeiramente aquele conto de fadas, por favor, não deixe que minhas idéias frustem seus sonhos, deixem-me tentar redimir-me, quem sabe a minha felicidade, não esteja nos contos de fada, nas historias incriveis, mas em poder apreciar um pouco de cada sensação, de cada momento, seja ele de alegria intença, ou cegante dor, afinal, a ida é feita de altos e baixos e se a minha possui mais baixos do altos, não serei eu o homem que irá aguardar os altos para encontrar aquela porção de felicidade a qual ltodos nós estamos destinados.

Sei que este texto irá desagradar muitos que visitam, apreciam, e que me insentivaram a continuar até aqui, mas a estes, agradeço imensamente o que fizeram por mim até aqui, e peço desculpas se dessa vez não pode cumprir com suas espectativas, mas me ocorreu também que é sim possivel que os mesmos citados acima, possam assim como eu ter um certo apreço por este texto, mesmo que não seja misterioso, ousado, e por que não dizer "Dark", como os demais.
Quero que entendam também que não estou cuspindo no prato que comi, continuo detestanto o que escrevo da mesma forma que detestava os anteriores, acreditem, e continuarei escrevendo os misteriosos e mais estranhos textos, a não ser que maus dias tenham deixado de existir.

Pois bem, Nunca se sabe onde as palavras vão te levar, num dia tão peculiar e sem nada de especial, as minhas me trouxeram até aqui, Deus sabe onde irão me levar da próxima vez...

Tenham uma boa noite meus caros amigos.

11 comentários:

Anônimo disse...

Eu sempre odeio meus textos, com exceção de alguns. Acho que isso é normal, não gostarmos das coisas que fazemos.
A grama do vizinho é sempre mais verdinha, não? =)

Mas quanto ao seu comentário. Não, eu não vou desistir. Apenas estou passando por um momento de falta de criatividade. Aí, acabo falando demais da minha própria vida, de uma maneira muito direta; eu não quero mais que isto aconteça, não quero me expor tanto como tenho feito.
Eu continuarei a escrever, mas vou selecionar bem mais as palavras daqui para frente. Isto implicará numa certa negligência. Mas sempre estarei por perto!
E você... zeros e uns... de que linguagem se trata? Vc não fica, então, mto longe de mim. Com a diferença que eu troquei o assembly por C recentemente; mas ainda vejo o mundo binário bem de pertinho. hehehe

Mike disse...

Grande John,
este é o seu diário, o seu caderno de referências... por isso expresse-se da forma como você se sentir melhor, não se preocupe em agradar os seus leitores... seja apenas sincero consigo. Uns dias se está mais clean, outros mais dark, e os textos da mesma forma.

Roberta A. Mondadori disse...

Não se preocupe com os leitores, mesmo sendo difícil agir assim... aqueles que realmente sabem o valor de suas palavras não se abalaram com um texto ou outro escrito de maneira diferente. Às vezes quando vemos os nossos tantos lados ou versões nos assustamos, mas devemos escolher o que mais nos agrada para continuar a viver. Seu link está em meus favoritos! Desculpe a ausência, volta às aulas, to meio perdida ainda. Tenho nova postagem... te espero lá. Beijos...

Dauri Batisti disse...

Ae John Doe,
continue escrevendo... isso é o que importa. As mudanças serão constantes. Esse é o seu jeito, o de todos.
Heim, desculpa, dá uma reviadinha ae, há uma palavrinhas que precisam de uma ajeitadinha.

fjunior disse...

o barato da vida são as viradas, as guinada de trama... a linearidade da vida é entediante...

Jacinta Dantas disse...

Ei John,
Penso que escrever é isso mesmo. Na verdade, acho que escrever é reescrever, sempre. E que bom que experimentamos outras formas de expressar as palavras.
Por isso, penso que o melhor é continuar escrevendo, com mudanças, confissões, ou simplesmente, pelo prazer de escrever.
Um abraço
Jacinta
Obrigada, sempre, por sua presença no meu florescer.

Flavia disse...

As palavras nos levam a lugares que nem imaginávamos...
As palavras entregam o nosso íntimo...
As palavras nos une e nos afasta...
Apenas as palavras tem esse poder.

Bjs!

Alice disse...

Escrever... pensar... refletir... viver... sobreviver... sentir... com muita intensidade, sempre sentir.
bjkasssssssss

Mila disse...

O assunto ou a maneira como você conduz, na verdade pouco importa, desde que você escreva o que sente vontade.
Como disseram aqui nos comentários: sem se importar com quem vai ler.
Eu gosto da maneira como você escreve. Parece que estou lendo seus pensamentos.

Beijo

Mike disse...

Onde andará John Doe?
Não abandona a galera assim à deriva!!!
Abração

Anônimo disse...

"Pois bem, Nunca se sabe onde as palavras vão te levar, num dia tão peculiar e sem nada de especial, as minhas me trouxeram até aqui, Deus sabe onde irão me levar da próxima vez..."

Amei esse trecho, achei muito poético... muito bonito mesmo!

Saudades amigo...
bjux (rs)