Eu estive te olhando por tanto tempo, que meus olhos ficaram vermelhos da cor do seu casaco, e ainda estão, minha alma negra como os teus cabelos, procura a luz em sua historia, enquanto te observo entre paredes azuis.
Parei no tempo e como as aranhas, teci uma historia em vermelho preto e azul, fiz isso entre um drink de "Daniel's" e um trago de "Camels", por que nunca estive tão só e tão triste nessas paredes azuis, escrevi teu nome na capa do que deveria ser o meu livro, contei historias, criei mundos, foram contos de amor e de ódio, de guerra e de paz, mas todos eles tinham teu nome. eu pensava em você e te olhava, mas pra você eu não estava lá.
Vendi minhas historias, marquei teu nome no "times", "Publisher weekly", "The Post's" sempre em primeiro lugar, te coloquei nas vitrines das livrarias, as mais famosas, as mais conceituadas, varei as tardes a sua espera riscando teu nome com minha grafia em livros que não eram teus, há pessoas que me viam, mas não eram você.
Eu vi dias virarem noites regadas à vinho, whisky, vodka, e todos eles tinha o mesmo sabor, e quando o mundo mergulhava no sono dos justos, eu sentava ao piano e com as mão pesadas eu chorava a minha dor, chorava a tua falta.
Eu cantei teu nome e a nossa historia ao mundo, a historia que não tivemos e talvez nunca venhamos a ter, outra vez o mundo conheceu teu nome, dessa vez em minhas canções, mas, mesmo quando todos me ouviram, você não me ouviu.
Podíamos ter tudo, podíamos mudar o mundo se você me ouvisse, se você me visse, e eu continuo a te olhar, e eu sempre estarei lá, mesmo que pra você eu seja apenas o Vermelho, Preto e Azul.
Parei no tempo e como as aranhas, teci uma historia em vermelho preto e azul, fiz isso entre um drink de "Daniel's" e um trago de "Camels", por que nunca estive tão só e tão triste nessas paredes azuis, escrevi teu nome na capa do que deveria ser o meu livro, contei historias, criei mundos, foram contos de amor e de ódio, de guerra e de paz, mas todos eles tinham teu nome. eu pensava em você e te olhava, mas pra você eu não estava lá.
Vendi minhas historias, marquei teu nome no "times", "Publisher weekly", "The Post's" sempre em primeiro lugar, te coloquei nas vitrines das livrarias, as mais famosas, as mais conceituadas, varei as tardes a sua espera riscando teu nome com minha grafia em livros que não eram teus, há pessoas que me viam, mas não eram você.
Eu vi dias virarem noites regadas à vinho, whisky, vodka, e todos eles tinha o mesmo sabor, e quando o mundo mergulhava no sono dos justos, eu sentava ao piano e com as mão pesadas eu chorava a minha dor, chorava a tua falta.
Eu cantei teu nome e a nossa historia ao mundo, a historia que não tivemos e talvez nunca venhamos a ter, outra vez o mundo conheceu teu nome, dessa vez em minhas canções, mas, mesmo quando todos me ouviram, você não me ouviu.
Podíamos ter tudo, podíamos mudar o mundo se você me ouvisse, se você me visse, e eu continuo a te olhar, e eu sempre estarei lá, mesmo que pra você eu seja apenas o Vermelho, Preto e Azul.
11 comentários:
E o caderno retoma
suas padres azuis
agora
na companhia do vermelho
e preto
com a liberdade
de voar por entre cores e cores.
Abração
Uma combinação perfeita de Vermelho, preto e azul.
"Sangue, escuridão e liberdade"
Perfect, man!!
=D
Muito lindo o texto! Nos achamos tão altruistas a ponto de só pensar em outra pessoa, mas no fim não passamos de egoistas pensando em apenas uma pessoa que esquecemos de todas as outras e sempre cultivando nosso proprio ego esculpido nesta obcessão que chamamos de amor! Sorry pelas palavras, só devagando em meus pensamentos!
esse eu tinha q fazer questão de comentar... vi ainda quando estava sendo produzido ao som da música Red, Black and Blue, ficou muito bom!!
Eu gostei, particularmente, do casaco vermelho =D
Não sei pq! Apenas pq me chamou atençao!
O caderno mudou de aparência, mas o que está escrito nele continua, sempre com ótimos textos!
;D
Como nos enganamos!
Tantas vezes olhamos o que não justifica um olhar ignorando o que nos olha, tão real e tão próximo.
L.B.
Quando o caderno se atualiza a gente fica contente.
Um abraço.
John,
no comentário, acerte a minha palavras. Onde eu escrevi - padres - eu queria escrever - paredes -
Grande abraço
Belo caderno! Belo texto..
Parabéns!
Fevereiro?
Cadê você?
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