
Esqueci que nunca fui O Escritor, e que As Palavras nunca foram minhas, eu apenas deixava que meu coração este sim dono das palavras, se expressasse através de mim, hoje lendo meus primeiros versos, notei que havia vida naquilo que eu escrevia e hoje tudo que escrevo são palavras que tentam convencer mas nem se quer chegam a falar qualquer coisa.
Sei que nunca prometi nada quanto ao rumo do Caderno, nunca disse sobre o que falaria, mas, lembro que ao menos disse que queria algo "forte e cheio de impacto, falando sobre as injustiças da vida", bem voltemos a isto outra vez, voltemos as verdades a intensidade das palavras que brotam não sei onde, se desenvolvem não sei por que, e vertem nestas paginas com a satisfação de ser, de ter, e quem sabe poder chegar aos olhos vivos de quem tem esperança, quem sabe chegar aos olhos teus...
E como não fazia já a muito tempo, Boa Noite aos viajantes que por aqui passarem...