Sinto muito pela ausência por demais prolongada, mas lhes asseguro que foi inevitavel, e como o motivo da supra citada ainda perciste, estarei e espero que isto lhes agrade, fazendo aqui algumas repostagens de textos escolhidos por vocês, ou por mim se vocês não se manifestarem, então sem mais delongas, fiquem com a crônica escolhida de hoje:
Sexta-feira, 14 de Março de 2008
Ló-Debar
Valorizou suas feridas, prisioneiro de suas próprias fraquesas, Uma pedra dura, cheia de crostas, defesas erguidas contra quem? contra o que? você nem lembra mais lembra? ou será que não quer lembrar, já acostumou com seu refugio ou prisão se prefere assim, é eu sei que prefere, se recusa a adimitir que tem fugido que Ló-Debar(Ló- não Debar-Palavras) é seu exilio que se escondeu no silencio por que lá as palavras não poderiam te machucar, afinal como sentir por aquilo que não pode ser dito?
Os dias passam sem distinção, na cidade do silêncio você chora, chora um choro contido silencioso expremido, fugindo de seu passado e quando levanta e veste outra vez a sua capa, sua capa de fortaleza, você esconde outra vez a criança ferida, tão fraca, aleijada e sem forças, sem forças para gritar, sem forças para exigir, exigir devolta a vida que lhe foi privada, a verdadeira prisioneira, prisioneira de si mesma, vitima de sua propria covardia medonha.
Todas as portas fechadas, ninguém nunca se aproxima, não o bastante...
No silêncio da Alma, vivendo um cárcere camuflado...