domingo, 29 de agosto de 2010

São Minhas Palavras...

São minhas palavras, foi meu coração que escreveu, eram minhas as lagrimas marcando o papel, me chame de egoísta, me chame de insensível, não me importo, fui eu que escrevi então respeite os meus sentimentos, a sim você se identificou, lindo, eu me identifico com Vinicius de Moraes e nem por isso posto seus versos como se fossem meus, não sou perfeito mas prezo por aquilo que é meu e não estou falando do texto em si, falo do sentimento em cada linha, em cada palavra, "SAUDADES vó"??? como pode, foi meu Avô, foi pra ele e só pra ele, respeito o carinho pela sua vó mas não diminua minhas palavras e nem faça da minha voz a sua.

Todas as Portas fechadas, ninguém nunca se aproxima, não o bastante... faz da minha dor a sua, copiar, e colar algo que nunca sentiu, e se sentiu não deixou seu coração falar, ao invés disso, fez dos meus dias de dor um espelho invertido, distorcido. "Look for the girl with the broken smile." é brincadeira ???

Não me entendam mau por favor, sei que vocês não precisam ler isso, mas simplesmente não consigo deixar passar, depois de meses sem olhar este blog, depois de meses com medo do que escrever aqui representa, quando resolvo mergulhar em minha alma, passado, presente e por que não o futuro, descubro isso, meus textos, postados sem crédito algum em blogs que nunca vi, por pessoas que não conheço nem nunca vi, e o pior não é isso, é ver outros comentarem, tocados pelo sofrimento de quem escreveu acreditando estes serem os autores.

Esqueça a minha raiva, esqueça que reclamei, só lembre que estes que comentaram, seus leitores, amigos, seguidores, chame como quiser, foi a eles que você traiu...

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Red, Black and Blue,,,

Eu estive te olhando por tanto tempo, que meus olhos ficaram vermelhos da cor do seu casaco, e ainda estão, minha alma negra como os teus cabelos, procura a luz em sua historia, enquanto te observo entre paredes azuis.

Parei no tempo e como as aranhas, teci uma historia em vermelho preto e azul, fiz isso entre um drink de "Daniel's" e um trago de "Camels", por que nunca estive tão só e tão triste nessas paredes azuis, escrevi teu nome na capa do que deveria ser o meu livro, contei historias, criei mundos, foram contos de amor e de ódio, de guerra e de paz, mas todos eles tinham teu nome. eu pensava em você e te olhava, mas pra você eu não estava lá.

Vendi minhas historias, marquei teu nome no "times", "Publisher weekly", "The Post's" sempre em primeiro lugar, te coloquei nas vitrines das livrarias, as mais famosas, as mais conceituadas, varei as tardes a sua espera riscando teu nome com minha grafia em livros que não eram teus, há pessoas que me viam, mas não eram você.

Eu vi dias virarem noites regadas à vinho, whisky, vodka, e todos eles tinha o mesmo sabor, e quando o mundo mergulhava no sono dos justos, eu sentava ao piano e com as mão pesadas eu chorava a minha dor, chorava a tua falta.

Eu cantei teu nome e a nossa historia ao mundo, a historia que não tivemos e talvez nunca venhamos a ter, outra vez o mundo conheceu teu nome, dessa vez em minhas canções, mas, mesmo quando todos me ouviram, você não me ouviu.

Podíamos ter tudo, podíamos mudar o mundo se você me ouvisse, se você me visse, e eu continuo a te olhar, e eu sempre estarei lá, mesmo que pra você eu seja apenas o Vermelho, Preto e Azul.

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Quem é você?

Olho a minha frente e não vejo nada, nada que me sirva, e estou cansado de me adaptar e ser como todos querem que eu seja, não quero apenas seguir em frente sendo um produto do acaso, sou o que sou e pretendo ser assim enquanto eu viver, Tudo que vejo quando olho pra você, é aquilo que você poderia ser se fosse você mesmo, quem é você agora?

Olho pros lados, e num minuto estou cercado por mentiras, por impostores fabricados por essa sua idéia de você mesmo, será que você não percebe, será que não vê? Eu não quero ser essa idéia que você tem de mim, eu não quero ser.

Eu sempre estive aqui te dizendo quem você é, esqueça o que dizem, esqueça o que eu disse, seja apenas você, Só quero ser quem eu sou, pois sou apenas um filho de um pai trabalhador, e de uma mãe que sempre esteve lá, sou apenas fruto do que eu sou e não do que eles foram, sem rótulos, sem falsas idéias, sou apenas aquilo que eu deveria ser, Sou apenas eu, e não quero viver tentando ser alguém melhor.

Eu só quero ser aquilo que venho sendo, eu só quero ser quem eu sou.

domingo, 24 de janeiro de 2010

Sonhos sem fim...

Foi estranho pra mim perceber que não foi a falta de inspiração, que não foi os dias cheios de compromissos chatos, não foi o amor, nem a guerra, não foi nada que eu pudesse culpar sem que a culpa recaísse em mim, pois quem mais se pode culpar pela falta obvia de motivação. Não foi por um motivo em particular, nada épico para que eu pudesse preencher estas linhas já a muito cheias apenas de vazio e escuridão, nada marcante que posso mudar o possível ódio acumulado pelos meses que lhes deixei sem nenhuma luz, por isso lhes devo desculpas, e fica aqui meus sinceros pedidos de desculpa.

Mas se existe alguém ou algo que devo ainda mais é a este caderno, o mesmo que me ofereceu suas linhas confidentes, que escondeu minhas lagrimas nos dias cinzentos, que me ajudou a extravasar quando o azul irradiava em quase todas as tonalidades em minhas paredes, este que em troca, só me fez um pedido, "não me esqueça num canto qualquer", não é assim que diz a letra, aquela que escreveu o poeta? sei que não serve de consolo, mas foi a motivação que me derrubou, na verdade não ela, mas a falta dela, não havia nada que vocês fizessem, e vocês fizeram mesmo assim, que pudesse me manter motivado, não há como motivar alguém que já esqueceu seus objetivos.

Roberto Campos uma vez disse: "O excesso de zelo é uma forma de fanatismo. E os fanáticos costumam redobrar os esforços quando perdem de vista os objetivos." e foi assim que fui me deixando levar num fanatismo por nada, não pelo zelo, pois se assim tivesse feito, ao menos os textos estariam aqui de um jeito ou de outro, mas na falta do objetivo, na falta de um ideal, transformei meu esforço num esforço sem direção, e perdi o rumo, perdi as palavras, mesmo que elas nunca tenham me abandonado, hoje vejo isso, e cego continuei meu caminho rumo ao esquecimento, mas assim como tudo que é grande, e marcante, como tudo que é épico, a motivação voltou, voltou nas coisas simples como deve ser, e na sua simplicidade, trouxe de volta a este John Doe, este sem nome e nem sobrenome, a lembrança do que as palavras podem fazer, do por que contar historias é tão importante, me lembrou o que as historias fazem, e isso não pode ser esquecido, abandonado, ou deixado num canto qualquer, isso vive em mim e em todos vocês.

E quem sabe, um dia, Seja ele bom o mau, uma historia, uma musica, palavras, te façam lembrar e despertem a motivação, a tranqüilidade, por que as vezes você só precisa relaxar, ou seja o que for que te falte para alcançar seu sonho. Só não deixe de sonhar...

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Tunel do Tempo...

Sinto muito pela ausência por demais prolongada, mas lhes asseguro que foi inevitavel, e como o motivo da supra citada ainda perciste, estarei e espero que isto lhes agrade, fazendo aqui algumas repostagens de textos escolhidos por vocês, ou por mim se vocês não se manifestarem, então sem mais delongas, fiquem com a crônica escolhida de hoje:

Sexta-feira, 14 de Março de 2008
Ló-Debar

Não pergunte, esqueça as palavras, aqui, elas não são usadas, Sua alma encarcerada numa prisão de silencio, e as pessoas não vão te ajudar, você se escondeu, se afastou, Viveu isolado, sem amigos para compartilhar, hoje a vida cobra seu preço, as pessoas estão lá as mesmas de sempre, as palavras ainda machucam, palavras de maldições ecoando em sua mente, palavras que foram ditas a muito tempo e quem falou já nem se lembra mais, mas você lembra não lembra?

Valorizou suas feridas, prisioneiro de suas próprias fraquesas, Uma pedra dura, cheia de crostas, defesas erguidas contra quem? contra o que? você nem lembra mais lembra? ou será que não quer lembrar, já acostumou com seu refugio ou prisão se prefere assim, é eu sei que prefere, se recusa a adimitir que tem fugido que Ló-Debar(Ló- não Debar-Palavras) é seu exilio que se escondeu no silencio por que lá as palavras não poderiam te machucar, afinal como sentir por aquilo que não pode ser dito?

Os dias passam sem distinção, na cidade do silêncio você chora, chora um choro contido silencioso expremido, fugindo de seu passado e quando levanta e veste outra vez a sua capa, sua capa de fortaleza, você esconde outra vez a criança ferida, tão fraca, aleijada e sem forças, sem forças para gritar, sem forças para exigir, exigir devolta a vida que lhe foi privada, a verdadeira prisioneira, prisioneira de si mesma, vitima de sua propria covardia medonha.

Todas as portas fechadas, ninguém nunca se aproxima, não o bastante...

No silêncio da Alma, vivendo um cárcere camuflado...

quarta-feira, 22 de julho de 2009

"T"édio...

Não tem sido facil encontrar tempo para preencher estas linhas, mas como o tempo tem sido o culpado, deixo aqui um texticulo antigo sobre o tema, espero que gostem:

"A monotonia dos minutos que passam por mim a se arrastar, as horas que brincam em Slow Motion, sem se preocupar, a agonia de quem quer ver o tempo voar, e só vê a chuva escorrer pela janela enquando os ponteiros do relogio parecem não se mover, pode ser estranho, mas gosto disso, gosto da sensação quando olho o vidro do quarto desenhado pelas gotas de chuva, gosto de olhar através dela como se olhasse por entre teias, tecidas meticulosamente.

Mas hoje, eu só queria que o tempo corresse, queria que os dias se fossem com pressa e sem respeito aos que cairem pelo caminho, queria que o hoje ficasse de uma vez por todas no passado e usufruir das incertesas do amanhã, apenas com a certeza de ter deixado todas as preocupações e medos para trás. queria viajar nas ondas do tempo pra um futuro solido diferente do mar de incertesas que é o presente."

domingo, 5 de julho de 2009

Amor em Vermelho...

São 3:07 da madrugada de Domingo dia 5 de Julho do ano de 2009, cheguei da praia à algumas horas, fui levar a Namorada em casa, e voltei pras minhas paredes azuis junto com meu bom amigo, companheiro de rabiscos Michel(28Th Street). visitei alguns blogs, comentei em alguns, li e reli alguns textos velhos e empoeirados já quase esquecidos por mim mesmo, lembrei do peso nas minhas palavras, lembrei da rebeldia embutida nas linhas, das frases de impacto quase que estrategicamente inseridas entre um parágrafo e outro, comecei a terminar alguns rabiscos que havia começado e entre um copo e outro de coca, notei que não sou mais um cavaleiro solitário, e apesar de ainda carregar comigo tal titulo, já não mais o mereço, tenho comigo a solidão que só um ser solitário sabe o que é, mas não mais vivo sozinho como fizera no passado, tenho tratado e domesticado o Lobo, na verdade não eu, mas isso fica pra historia, o fato, é que mesmo eu o homem solitário o John Doe, sem nome e sem ninguém encontrou um caminho, achou um lugar que possa chamar de lar.

Eu como bom garoto do mundo da lua, achei que seria o cavaleiro de alguém, que iria montar em meu garanhão negro e tirar minha princesa das garras do dragão e quem sabe viver um Felizes para sempre, quando na verdade, fui eu, o príncipe prisioneiro de minha própria solidão a ser salvo de meu cativeiro pela princesa bela e corajosa, fui tirado da solidão e tive a solidão tirada de dentro de mim, deixei meus dias de tristeza para trás, junto com os títulos que outrora me orgulhei de carregar, para ser somente aquela figura de tempos remotos, o homem apaixonado mesmo sem ter a quem amar, mas que agora era amado e podia amar em troca, e como já ouvi dizer, descobri o maior segredo de todos, a coisa mais importante, que é amar e ser amado em troca...

Hoje vivo um amor vermelho, mas mantenho minhas paredes azuis...