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sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

Tunel do Tempo...

Estou sem Tempo, e perdi os ultimos 8 textos que eu escrevi então vou soltar uma repostagem e quem sabe amanhã escrevo algo novo pra colocar aqui, saudades do velhos amigos, espero que ainda venham deixar seus rabiscos por aqui...

A Sanidade Por Um Triz...

Não sei se é o calor ou eu que estou realmente fora da minha razão, mas parece que os dias andam me provocando, em alguns momentos e nem sei ao certo se ainda estou são, as vezes o calor parece distorcer a realidade ou é apenas a minha falta de razão me alertando sobre o irreal, sobre o surreal, sobre as mudanças que não existem nem nunca existiram chegando a passos largos a cada gota de suor que escorre livremente por minha testa, me avisando assim como a gravidade que empurra meus pés e minha face contra o chão me mostrando que lá é o meu lugar, o vento sopra quente e pesado, não consigo respirar esse ar, mas mesmo assim ele invade minhas narinas me enchendo com um nada tão cheio e pesado que mesmo que a gravidade não me visse eu nunca sairia do chão, movimento as pernas de um lado para o outro enquanto minha mente foge pela janela e se perde em pensamentos mortos mas tão reais, tão reais que as vezes nem sei mais se sonho estar viajando pelo vento ou se esta não é minha prisão me privando do que é real enquanto minha mente fantasia ser como todos são, quem sabe não é esse o conceito de normal que me falta, mas não me engano, sou apenas louco, sem razão, ou é apenas o calor que me perturba as idéias em dias quentes assim...

A Frase de topo deste blog nunca fez tanto sentido... "Rabiscos incoerentes de uma mente conturbada" e assim num dia quente, na escuridão do meu quarto, bebendo e vendo as horas passarem, e por mais incrivel que isso possa parecer, até gostei um pouco disso, eu acho... mas pode ser que isso tudo seja mesmo efeito do calor...

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Tunel do Tempo...

Sinto muito pela ausência por demais prolongada, mas lhes asseguro que foi inevitavel, e como o motivo da supra citada ainda perciste, estarei e espero que isto lhes agrade, fazendo aqui algumas repostagens de textos escolhidos por vocês, ou por mim se vocês não se manifestarem, então sem mais delongas, fiquem com a crônica escolhida de hoje:

Sexta-feira, 14 de Março de 2008
Ló-Debar

Não pergunte, esqueça as palavras, aqui, elas não são usadas, Sua alma encarcerada numa prisão de silencio, e as pessoas não vão te ajudar, você se escondeu, se afastou, Viveu isolado, sem amigos para compartilhar, hoje a vida cobra seu preço, as pessoas estão lá as mesmas de sempre, as palavras ainda machucam, palavras de maldições ecoando em sua mente, palavras que foram ditas a muito tempo e quem falou já nem se lembra mais, mas você lembra não lembra?

Valorizou suas feridas, prisioneiro de suas próprias fraquesas, Uma pedra dura, cheia de crostas, defesas erguidas contra quem? contra o que? você nem lembra mais lembra? ou será que não quer lembrar, já acostumou com seu refugio ou prisão se prefere assim, é eu sei que prefere, se recusa a adimitir que tem fugido que Ló-Debar(Ló- não Debar-Palavras) é seu exilio que se escondeu no silencio por que lá as palavras não poderiam te machucar, afinal como sentir por aquilo que não pode ser dito?

Os dias passam sem distinção, na cidade do silêncio você chora, chora um choro contido silencioso expremido, fugindo de seu passado e quando levanta e veste outra vez a sua capa, sua capa de fortaleza, você esconde outra vez a criança ferida, tão fraca, aleijada e sem forças, sem forças para gritar, sem forças para exigir, exigir devolta a vida que lhe foi privada, a verdadeira prisioneira, prisioneira de si mesma, vitima de sua propria covardia medonha.

Todas as portas fechadas, ninguém nunca se aproxima, não o bastante...

No silêncio da Alma, vivendo um cárcere camuflado...