sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

O Amor de Contos de Fadas...

Sabe aquelas caixinhas de guardar coisas, uma daquelas que todo mundo tem, simples de papel, de madeira, metal, seja lá do que for a sua.

A minha é de madeira, preta com linhas verticais vermelhas, com uma enorme rosa negra sobre a tampa, ok, antes que comece o burburinho, foi Ela quem me deu, e acreditem ou não, eu amei e sabe, é lá que eu guardo as coisas de importância, tenho muitas caixas no quarto, praticamente moro dentro de caixas, todas com quinquilharias, livros, revistas e todo o tipo de coisas Nerds que você possa imaginar, mas essa não. Essa caixa guarda uma coisa bem particular, algo que não ouso perder, algo que não era objeto, mas assim o fiz para que pudesse guardá-lo assim, "numa caixinha, para nunca mais perder" eu sei que parece estranho, guardar um Beijo em uma caixinha, mas não pude resistir, era importante demais para ficar guardado só na memória.

Hoje, quando levantei de manhã ao som do meu celular, era sua a voz do outro lado da linha, fiquei perdido por alguns segundos, eu ouvia aquela voz, mas minha mente se perguntava uma coisa, "Que horas são agora??" eu estava em transe praticamente um Zumbi, mas não podia recusar nenhum pedido vindo Dela e nem perder a chance de vê-la logo cedo, o que aconteceu depois, não foi nenhum conto de fadas, não fez meu coração saltar de alegria nem perdi o fôlego nem nada. nós brigamos, sei que vocês vão dizer, casais de contos de fada não brigam, eu mesmo já me perguntei isso uma ou duas vezes.

Voltei pra casa, meio com sono, meio irritado, daquele jeito que criança fica quando já esta dormindo na frente da TV e o pai manda pro quarto, e você sai dizendo, "Só mais um pouquinho pai" e seu pai insiste em dizer que não. passei metade da manha tentando esquecer por que brigamos, e a outra metade tentando descobrir por que brigamos, me perdoem se soa confuso, mas o amor é assim mesmo, até que vi aquela caixinha, a rosa Negra solta sobre a tampa, Quem fez isso pensei quase espumando de raiva, um súbito, levantei peguei a caixinha, tirei as coisas que estavam lá dentro, e lembrei, lembrei daquele beijo, daquele dia, você vindo ao longe com o sol as suas costas desenhando sua silhueta, lembrei do brilho que te desenhava.

Olhei dentro da Caixa, vi meus olhos refletirem no espelho encravado no fundo dela, e pensei naquele Beijo tão precioso, que precisei fazer dele objeto e guardar nessa caixinha, Pensei nela e no quanto é importante pra mim.

Sentei na frente do NoteBook e me pus a escrever estas linhas, pensando no seu sorriso, nas suas manias, no seu olhar, até mesmo aqueles que você mostra quando esta chateada comigo, e soube, que queria vê-los todos os dias mesmo que nem todos os dias fossem um conto de Fadas.

sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

Tunel do Tempo...

Estou sem Tempo, e perdi os ultimos 8 textos que eu escrevi então vou soltar uma repostagem e quem sabe amanhã escrevo algo novo pra colocar aqui, saudades do velhos amigos, espero que ainda venham deixar seus rabiscos por aqui...

A Sanidade Por Um Triz...

Não sei se é o calor ou eu que estou realmente fora da minha razão, mas parece que os dias andam me provocando, em alguns momentos e nem sei ao certo se ainda estou são, as vezes o calor parece distorcer a realidade ou é apenas a minha falta de razão me alertando sobre o irreal, sobre o surreal, sobre as mudanças que não existem nem nunca existiram chegando a passos largos a cada gota de suor que escorre livremente por minha testa, me avisando assim como a gravidade que empurra meus pés e minha face contra o chão me mostrando que lá é o meu lugar, o vento sopra quente e pesado, não consigo respirar esse ar, mas mesmo assim ele invade minhas narinas me enchendo com um nada tão cheio e pesado que mesmo que a gravidade não me visse eu nunca sairia do chão, movimento as pernas de um lado para o outro enquanto minha mente foge pela janela e se perde em pensamentos mortos mas tão reais, tão reais que as vezes nem sei mais se sonho estar viajando pelo vento ou se esta não é minha prisão me privando do que é real enquanto minha mente fantasia ser como todos são, quem sabe não é esse o conceito de normal que me falta, mas não me engano, sou apenas louco, sem razão, ou é apenas o calor que me perturba as idéias em dias quentes assim...

A Frase de topo deste blog nunca fez tanto sentido... "Rabiscos incoerentes de uma mente conturbada" e assim num dia quente, na escuridão do meu quarto, bebendo e vendo as horas passarem, e por mais incrivel que isso possa parecer, até gostei um pouco disso, eu acho... mas pode ser que isso tudo seja mesmo efeito do calor...

domingo, 28 de novembro de 2010

Educação Zero...

Não consigo lembrar se algum dia, as pessoas foram muito diferentes do que as que eu vejo hoje, ou melhor do que as que vejo desde que me conheço por gente, o pior é que parece que não obstante, as pessoas decidem por piorar um pouco mais todos os dias, tolerância zero deixou de ser Bordão de programa de TV pra ser modo de vida, enquanto educação, essa sim anda a zero por ai a fora, parece que as pessoas esqueceram os bons costumes, apagaram palavras como bom dia, por favor, obrigado, como vai você, com licença, essa por sinal, os mais novos insistem em me lembrar que posso obter na prefeitura.

A cada dia o mundo se torna um pouco mais frio apesar do sol a pino sobre nossas cabeças, o único contato humano que os jovens conhecem é a pregação sem sentido que rola solta como se fosse a coisa mais natural do mundo, nos colégios, nas praças, falando em praça, isso me lembra que outro dia, no noticiário vi que em determinado pais era até permitido fazer sexo na praça, bem, dessa forma não é de se esperar que as coisas andem assim, Acho mesmo que depois do Fome Zero o nosso "amado"(com aspas mesmo, só pra ter certeza de que entenderam o sarcasmo) governo poderia vir com o Educação Zero.

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Real...

Mas do que nunca me sinto preso ao mundo real, sinto meus pés presos no chão e não vejo mais como tirá-los de lá, sinto como se minha mente ainda livre voasse sobre meu corpo cada vez mais afundado nesta vil realidade preso aos compromissos sem fim, as obrigações sociais, a burocracia que rege o sistema, ao capitalismo que te leva a querer sempre mais do mesmo.

Parece besteira, mas acho que a culpa afinal de contas é minha, e de mais ninguém, minha por deixar a realidade se infiltrar em minhas idéias, minha por acreditar no "Homem" quando ele diz você não pode, você não consegue, minha por parar de sonhar acordado e por faze-lo agora só dormindo, minha por não mais acreditar no faz de contas, nem no "Era uma Vez", Minha culpa por ver menos filmes de aventura e mais filmes de ação, por ler menos fantasia e mais livros "Sérios", por sem nem mesmo ter notado, virar um Adulto, e portanto nada além de um Cogumelo....

Acompanhem também as postagens de minha amada Luna em Das Minhas Personalidades

sábado, 6 de novembro de 2010

Tempo

Os dias escorrem por entre meus dedos, e eu sinto que não há nada que eu possa fazer, nada que vá impedir que o tempo passe, não sei o que fazer diante dessa minha impotência diante dos mimos do destino, diante da mórbida ironia do tempo que constantemente nos prega peças, voando quando queremos apreciar os bons tempos, e parando em meio ao caótico fim de nossas vidas.

É estranho como a vida parece escorrer por entre nossos dedos, nos mostrando o quanto não temos controle sobre nada. Nos meus melhores dias eu levanto da cama com a musica certa tocando, com o carro na garagem e um tanque cheio pra ir trabalhar, tomo um suco de laranja, como uma torrada, sem pressa, ainda é cedo, sento no sofá, assisto o jornal, não que eu goste, mas é que as vezes é bom sentar na frente da TV mesmo não tendo nada de bom pra ver, quando acaba o jornal, eu volto ao quarto, olho o relógio, ainda é cedo, olho a internet, vejo quem esta on line, olho meus emails, abro um jogo on line, só pra ver como foram as vendas durante a noite, olho outra vez no relógio, - estranho, podia jurar que na ultima vez que olhei só faltavam 15 minutos. - levanto do Computador, volto pra cozinha, olho o relógio de parede e ainda faltam 15 minutos. vou pro trabalho, com as janelas abertas, o transito limpo as ruas vazias, quando chego no trabalho não tem ninguém lá ainda, e mesmo depois de esperar mais de meia hora, ainda não tem ninguém lá, olho o relógio outra vez, e pra minha estranha surpresa, ainda faltam 15 minutos. É claro que estes dias costumam terminar comigo levantando da cama atrasado por ficar sonhando demais e agindo de menos.

O tempo escorre pelos meus dedos, e eu queria ter tempo de fazer tudo que eu queria fazer, mas não tenho tempo...

sábado, 4 de setembro de 2010

Sonhos...

A não muito tempo, estive exatamente onde você esta agora, por isso hoje, vou te vender um sonho, o sonho de que existe sim, não o meio termo, mas aquele amor, dos contos de fada e tudo que vem junto no pacote, pode parecer estranho, mas o sonho nunca morreu, nós é que deixamos de sonhar com ele, pense assim, se o amor é só um sentimento, só uma quimica que seu cerebro libera em contato com outro ser, me diga, qual o prazer nisso? qual a graça? esqueça o que dizem, esqueça as matrizes que ditam o que é ou não é real neste mundinho, lembre que a vida não é justa por isso não espere dela nenhuma justiça, apenas faça o mesmo, viva a sua historia, os seus sonhos e se disserem que não é real, apenas sorria e esqueça, o que nós vivemos é demais para qualquer pessoa que espere de você nada além do "Ser normal"...

Texto inspirado em post do blog Oscilante Inconstancia, recomendo.

domingo, 29 de agosto de 2010

Uma Historia de Amor...

Já faz bem mais de um ano, e ainda sinto um frio na barriga quando vem caminhando em minha direção, as vezes posso ser exagerado, impulsivo, bobo, estressado, chato, largado, um mau caráter, um amor, e mais uma centena de adjetivos, até mesmo os inventados, mas fazer o que, é só o meu jeito de te amar.

já escrevi nosso amor uma porção de vezes, quando escrevo dor, é sobre o mundo, a injustiça da vida, quando escrevo solidão, é sobre passado, sobre os filmes, livros, mas quando escrevo amor, é sempre sobre você, sobre nós...

Eu - Onde esta ela, onde esteve por todo esse tempo, ela que aspira poesia, tão romântica que chega a ser boba, ela que com toda sua graça nasceu para amar e ser amada, seu cheiro, seu sorriso lindo cheio de otimismo, ela que me completa que é o oposto de mim, vive um conto de fadas...

Você - Onde está ele, o que fez durante tanto tempo sem mim, tão mau humorado quase ranzinza, as vezes acho até que nasceu no século errado. um bobo com seu jeito de amar todo seu, seus cabelos bagunçados seus olhos brilhantes e pessimistas, tão relaxado, o oposto de mim, vive no mundo da lua...

Nosso amor a gente inventa dizia a musica, e não é assim mesmo que fazemos? esse amor que inventamos, que escrevemos e do nosso jeito, vivemos todos os dias, tudo que escrevo pode até ser ficção, mas as vezes a ficção se torna real, eu escrevi uma historia de amor que tenho vivido com você todos os dias e pretendo continuar a escrevê-la com você eternamente, uma historia de Amor, de mim e de você...